A terapia de casal é recomendada até antes do casamento, como um preparo, na medida em que o casal percebe diferenças que têm dificuldade de resolver. No casamento, a liberdade, independência e escolhas individuais se reduzem e ambos os elementos do casal terão que decidir questões juntos. Isso abre portas para brigas e críticas.

Essa experiência de compartilhamento, de uma relação mais próxima e estreita, gera sentimentos de impotência, angústias e frustrações que deixam no casal uma sensação de não haver solução. Nesse momento muitos buscam ajuda profissional.

As principais queixas dos casais que buscam terapia juntos são dificuldade no relacionamento, tomada de decisão, questões financeiras, sexuais, ciúmes, infidelidade, educação dos filhos, projetos comuns e individuais e separação.

Muitos buscam a terapia quando surgem situações de conflito e de problemas como disputa de poder, medo de perder a autonomia, rivalidades, dependência, entre outros. Também ocorrem dificuldades quanto a projetos, como um querer ter filhos logo e o outro não, ou até não ter filhos.

A eficácia do processo vai depender do quanto cada um acredita na terapia e o quanto estão dispostos a se comprometer.

Antes se pensava no casal para fins de trabalho terapêutico, como sendo composto apenas por dois indivíduos, mas com o tempo percebeu-se que ele é constituído de três partes: dois indivíduos e uma relação. Ou seja, eu, você e nós. Cada uma dessas partes tem um significado na vida de um casal e, portanto, devem ser observadas.

O processo normalmente começa com sessões semanais, podendo passar para quinzenais em função de atividades que são requeridas ao casal. Também pode ser feito um contrato para um número de sessões definido, com uma avaliação ao término do ciclo.

A sessão de casal dura 1h30.